Black Cat
"É justamente a possibilidade de realizar algo que torna a vida interessante..."
Thursday, June 02, 2011
Monday, April 04, 2011
Massa Crítica
Monday, January 10, 2011
Svanire
HOJE MEU AMOR
Wednesday, September 29, 2010
sem palavras
Sunday, September 26, 2010
Deslocado
Friday, September 24, 2010
Wednesday, August 25, 2010
palavras
De pés bem assentes na terra
Friday, August 20, 2010
Wednesday, August 18, 2010
Sunday, August 15, 2010
Wednesday, August 11, 2010
Wednesday, July 21, 2010
Friday, July 16, 2010
sentido(s)
Thursday, July 01, 2010
Saturday, March 20, 2010
Sunday, February 28, 2010
versos
Tuesday, October 27, 2009
caminho
continuo o meu caminho mas reencontro o que perdi.
O percurso é longo, nunca mais acaba e deixa-me inquieto,
a minha ansiedade não acaba nem o meu desejo de ver uma luz no fim,
ainda às escuras ouço o quebrar do silêncio, ouço o meu coração bater,
a tua presença ilumina-me mas não termina os meu passos,
pois nós caminhamos para a vida
sempre...
Saturday, August 29, 2009
Alter-ego
Quero dizer-te nada, quero que saibas
Vou-te desencontrando, vou-me desencaminhando
A cada noite passada, a cada dia que faltaria
A redenção de um pós-mortal
A minha alma está acima
Acima do Homem e da moral
Abaixo, abaixo de mim alter-ego cego
Cego neste mundo multifacetado
Sozinho e complementado...
Friday, August 07, 2009
Friday, July 31, 2009
ouço e quero escrever-te
inspiras-me e quero-te para mim
aproximaste-te de mim
quero o teu sim e quero-te perto do meu fim
és o meu final trágico e banal
és meu final de agosto
o meu desgosto de verão
desgosto do fim deste meu não
que me desmente
e me deixa demente do meu ser
sedento da minha razão
anseio pelo meu sim
que é não aos teus olhos
deixa-me viver sozinho no chão
lume
A chama desvanece e o cigarro arde com pujança
o fumo sai fluente ao som da música que ouço
a cerveja acompanha todo este processo
esgota-se aos poucos, escorrega no meu âmago
enhche-me de ilusões
o alcool baixa e as palavras surgem
desbotadas ao início mas fortes depois
Thursday, April 16, 2009
passado e futuro
não é visível nem se sente verdadeiramente
é discreta e implacável
a nova era começou e já vai no adro
quero e gosto de recordar o passado
traz-me saudade e desejo de revive-lo
não quero envelhecer nunca
por fora que vença a natureza
por dentro que vença a minha destreza
de viver a vida a cada dia
de afastar a cada momento a tristeza...
Sunday, April 05, 2009
Me...
As tuas palavras...
Tuesday, March 10, 2009
Busca
Penso em ti e olho até ao horizonte
Por entre prédios, ruelas e desvios
Não vislumbro a tua presença
Estás distante dos meus olhos
Mas perto da minha crença
Sunday, August 10, 2008
Friday, March 28, 2008
"Hold Still"
In this little town
cars they don't slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts
I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But girl you're so far away
Oh, hold still for a moment and I'll find you
I'm so close, I'm just a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still
I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you're so far away
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
by David Fonseca
Tuesday, March 25, 2008
"Gato"
Que ambiguidade vens explorar?
Senhor de ti, avanças, cauto,
meio agastado e sempre a disfarçar
o que afinal não tens e eu te empresto,
ó gato, pesadelo lento e lesto,
fofo no pelo, frio no olhar!
De que obscura força és a morada?
Qual o crime de que foste testemunha?
Que deus te deu a repentina unha
que rubrica esta mão, aquela cara?
Gato, cúmplice de um medo
ainda sem palavras, sem enredos,
quem somos nós, teus donos ou teus servos?
by Alexandre O'Neill
(dia da poesia)
Wednesday, March 19, 2008
Lágrimas
talvez seja da cebola que cozinho para o jantar,
talvez seja do que estou a passar,
um deserto com poucos oásis e poucas pessoas para falar,
um camelo que bebe muito e que não precisa de parar
A minha boca está seca e desidratada
Continuo à espera e não acaba a semanada
hoje é domingo e não estou ressacado
não estou acabado
as cervejas do dia seguinte já estão do meu lado
a minha amada não me deixa começar
adormeço e fico cansado
a vida não me deixa saír deste choro incontido
deixa-me com esta humilhação que me percorre... sempre!
Ilusões
Sunday, March 09, 2008
Minha música
Entra dentro de mim e controla o meu âmago
Acompanha-me nos bons e maus momentos
Serve-me e é servida por mim
Hoje ouço-a e não me canso
Ontem ouvi-a e ainda me lembro
Amanhã vou ouvi-la e anseio por tal
Quero ouvir mais, até cansar-me de querer
A música pára mas continua dentro de mim
Notas soltas que não têm fim
A vibração do mês de Setembro
Fim do Verão e início do meu ser
Começou no dó e seguiu para sol
O meu medo foi chegar ao dó bemol
A música não termina nem me farta
Eu é que deixo de a ouvir assim que adormecer...
Monday, January 14, 2008
(mu)dança
Saturday, November 24, 2007
voando
quero voar com eles
acompanhá-los sempre
depois deixá-los
e voar livremente
quero ser mais inconsciente
quero acompanhá-los
e chega de quero
chega de voar
é hora de pousar
caminhar pelos meus pés
olhar para a frente
não esquecer o passado
não repeti-lo
mas antes aprender com ele
e tirar as coisas boas
não tirar, mas sim relembrar
e sorrir com elas
chorar com as más
soltar as lágrimas que não soltei
soltar-me do que não amei
agarrar-me ao que amo
ainda estou a voar
tenho que pousar neste ramo
quero-te amar
quero viver consciente
chega de quero
chega de chega
palavras para que te quero
atraiçoam-me a cada momento que passa
maybe because it's portuguese...
talvez... será?
Só sei que atraiçoam
mudando de assunto
a chuva molha-me as asas
impede-me de voar
desço do ramo
aproximo-me de casas
e sou atropelado por um camião
voltei a voar
mas o meu corpo continua esmagado
continua preso naquele asfalto
e eu subo mais alto
o camião devia ter travado
mas agora sinto-me melhor
agora não sinto dor
não sinto nada
quero ao menos sentir
a chuva molhada...
Sunday, November 11, 2007
S/N
Libertem-se de mim
e formem-se em molhos
para fonte do meu jardim
e jornal da minha informação
porque és parte de mim e parte do meu chão
és origem do meu sim e origem do meu não
Perdidos
Adoro ruelas com perpendiculares e becos sem saída
com bares e ambientes rascas.
Com parcas bebidas e música apelativa
Com uma resistência de amigos
E com a mística nativa.
José Gervasio Artigas
Leme
Leme é tudo o que eu sinto,
Leme é o que eu penso
e Leme é tudo o que eu poderia tocar num instrumento
Porque o Leme é um sentimento,
Leme é o momento que me apoquenta
Leme não é sabor a menta
É palavra bonita que me alimenta
E me dá sustento para mais um tormento.
The world is the beginning
Let's move into the dark side of the moon.
Let us sing and wait for the everlasting sun
Why don't we all go home soon?
why don't we all have fun?
celebrating the life as it is
let's hear some good music
let's go to the show biz.
This his getting too physic
and I'm too young to get old
as we're approaching the new and cold day.
Friday, August 31, 2007
música
conquistas-me com tuas notas
notas a minha envolvência
e continuas a tua frequência
gosto de te ouvir
gosto do que me fazes sentir
deixas-me alegre, deixas-me triste
deixas-me embebido
musica é o teu apelido
a pauta é a tua escala
e sempre que cantas é dia de gala...
Sunday, August 26, 2007
Vinho
É frequente retardar as minhas noites, especialmente nos fins de semana.
O relógio não se cansa de me intimidar com as horas tardias que eu teimo em perdurar nessa altura...
Ouço o lamento electrónico do outrora fantástico e hoje em dia catedrático Roger Waters, vocalista dos Pink Floyd, esse grupo magnífico, capaz de me fazer sonhar...
Bebo mais um trago do negro vinho e alimento o estômago do deus Baco, esse lamento que me perturba e enche de secura!
Down...
Solta-te e permite-te estar livre, sem tensões
Deixa-te caír, sente a resistência do ar e esvazia os pulmões
Aumenta de velocidade e sente a gravidade deixar-te impotente
Neste momento voas, perdes altitude mas não perdes atitude
Ganhas a experiência do sentimento que se sente quando se perde algo
Não queres perder mais nada, queres aproveitar tudo
Queres que não haja chão
Queres poder caír sempre sem teres um único arranhão
Queres errar e acreditar que há sempre perdão
Não!
Não quero contos de fada!
Quero histórias com maus finais
Quero vidas com mais funerais
E trespassar o meu coração com uma espada
Wednesday, April 25, 2007
Pink Floyd+beer+thoughts+wine
distinguimos o bem do mal e estamos dos dois lados da barricada de pedra e cal,
sistematicamente!
Gozamos o momento e às vezes também precisamos de alento para seguirmos em frente, porque é disto que se trata a vida, de um pouco de pimenta no meio da comida,
um pouco de mudei a minha vida, sem mais e sem menos,
apenas mais venenos e menos ais nos nossos adventos,
que nos perseguem e nos acompanham os nossos ventos,
que sopram sempre a nosso favor,
fazendo jus ao nosso amor que nunca acaba, nunca...
Saturday, April 21, 2007
Friday, April 20, 2007
Sunday, April 08, 2007
Saturday, April 07, 2007
Tuesday, March 06, 2007
"Os Castelos (primeiro)"

"O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo -
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá-la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre."
Fernando Pessoa
Thursday, December 21, 2006
sonho

mergulho no mundo da fantasia
o verdadeiro mundo das ilusões
abro os olhos e esqueço
regresso à luz do dia
quero voltar à penumbra
pois tudo aquilo me deslumbra
preciso acordar de vez
e acabar com a rês
procuro a razão
mas só ouço o coração
Wednesday, December 20, 2006

deixa-nos fartos e sedentos de tudo e de algo mais
de algo que complemente o que temos e de algo que reforce o que vivemos
nunca estamos satisfeitos
ou temos demais ou temos muitos ais
esta própria escrita reflecte isso mesmo
reflecte que não sou imparcial
reflecte que não me abstraio do sentimento
o sentimento é isso mesmo não nos deixa soltar
prende-nos ao nosso âmago o que é bom e mau
outra vez realço a dicotomia do pensar, do escrever, sentir...
eu não queria rir por chorar mas antes chorar por rir...
Friday, October 13, 2006
tempo
escreve-se na memória
aproveita-se o momento
de uma bela história
O tempo anda sempre para a frente, implacável e preciso
as nossas memórias andam para trás, umas vezes mais, outras menos,
mas sempre com saudade, essa palavra portuguesa, sentimento universal!
Thursday, June 29, 2006
O Amor...
Tuesday, June 06, 2006

A beleza está sempre presente, acontece que muitas vezes não a vemos. Não a vemos porque estamos preocupados com outras coisas, porque não a queremos ver, subjugando-a, subestimando-a, tornando-a ainda mais bela aos olhos dos outros e mais intrigante aos nossos olhos!
A beleza não é o que mais belo aparenta mas sim o que mais verdadeiro é...
Monday, May 22, 2006
chuva

Chuva, afasta-te do meu horizonte. Leva o teu bater violento e as tuas gotas venenosas que se alastram no meu telhado.
Wednesday, May 03, 2006
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Há pouco enquanto passava perto da Prisão de Aveiro, ouvi uma rapariga a gritar pelo pai, supostamente recém recluso, presumi eu, ou então apenas mais uma visita rotineira em que o sentimento paternal veio ao de cima!
Há pouco mais de uma semana celebrou-se mais um 25 de Abril, onde a abordagem da temática liberdade é um lugar comum, fazendo-me reflectir que cada vez há mais criminosos-inocentes, ao contrário de tempos idos em que os inocentes-criminosos abundavam...
Mudam-se os tempos mudam-se as liberdades...
Monday, April 24, 2006
Atacar com cravos e defender a liberdade

Tuesday, March 28, 2006
CINDY KAT
Thursday, March 09, 2006
Drowning...
Maybe because I'm swalling water too fast and more and more...
This has to stop, I have to stop drowning my self, I can´t swallow so much water...
Enough!
Monday, February 27, 2006
Dança comigo
Quando se ama, todas as músicas são hinos ao nosso coração, são acompanhamentos dos nossos beijos, embalando-nos espontaneamente, cúmplices da harmonia existente. A música pode não estar audível mas está presente sempre que estamos juntos.
Nós constituímos a clave de sol, de fá
semi-colcheia e sei lá o que mais há
As notas seguem-nos por toda a parte
e deixamo-nos seduzir por tamanho atrevimento
Deixá-las vibrar é uma arte
qué é conduzida pelo sentimento
Quero dançar...
Wednesday, January 18, 2006
A língua portuguesa é muito traiçoeira
Eu sempre fui tímido, característica que me deixou muitas vezes embaraçado, até que hoje descobri que afinal sou atrevido! O dicionário assim o comprova:
tímido = acanhado = apertado = estreito = restrito = determinado = decidido = resolvido = combinado = ajustado = justo = legítimo = lídimo = autêntico = exacto = perfeito = completo = acabado = exausto = gasto = dispêndio = despesa = consumo = saída = partida = pirraça = desfeita = ofensa = lesão = dano = estrago = deterioração = ruína = degradação = aviltamento = depreciação = menoscabo = desdém = orgulho = soberba = altivez = sobranceria = arrogância = presunção = conjectura = suposição = hipótese = condição = distinção = preferência = predilecção = diferença = dissemelhança = desigualdade = irregularidade = falta = escassez = míngua = penúria = indigência = carência = necessidade = coacção = exigência = requisito = condição = carácter = marca = cunho = feição = figura = aspecto = semblante = rosto = cara = atrevimento
É sempre bom ter o dicionário por perto quando nos sentimos mais frágeis… Será?
Tuesday, January 17, 2006
Desabafo contido...
Porquê?
Porque é que as coisas tomam o rumo que não queremos e mesmo assim nada fazemos para impedi-las?
Porque é que tudo volta ao mesmo?
Será sempre assim?
Será que o problema é meu?
Se calhar a vida é mesmo um ciclo e cada pessoa tem uma frequência adequada, sendo a minha muito elevada.
Tenho saudades… De quê? De tudo!
A moral nasceu noutros tempos, hoje em dia apenas perdura porque já não nascem morais, apenas falsos moralistas…
Friday, January 06, 2006
Dia um
Data: 19 de Novembro de 2005. É chegado o dia de início da viagem ao Egipto! O dia começa cedo com um 1º percurso a pé desde o Campus Universitário de Aveiro até à estação, pelas cinco e pouco da matina, tendo a chuva e a bagagem como acompanhantes. Os sapatos começam a ficar molhados, dando lugar às meias e por sua vez aos próprios pés, à medida que chovia cada vez mais.
À chegada à estação a precipitação começa a ser menor, compro o bilhete de comboio para Lisboa e vou até à pastelaria mais próxima, tentando recompor-me da fome e do calor que entretanto se apoderou pelo meu corpo. Após uma água e um rissol do dia anterior deixo o guarda-chuva no café e sigo para a linha 4 a fim de esperar pelo comboio.
A viagem até à capital de Alfa Pendular, durou cerca de 2 horas e meia, e oscilei entre a leitura e sonhos leves, parecendo um autêntico zombie, se é que eles são assim…
Sai na estação do Oriente e entrei no primeiro táxi rumo ao aeroporto da Portela, onde já estavam as minhas irmãs, cunhado e um amigo, vindos da Ilha da Madeira nessa manhã. O voo era só às 15 horas, fui cedo demais, mas isso é secundário, a excitação era grande por reencontrar quem gosto muito e já não via há algum tempo, bem como pela própria viagem até uma cultura bem diferente.
Lá fizemos o check-in, despachando a bagagem que ia no porão e fomos ao duty-free comprar umas garrafas de álcool para o nosso bar privado, entre vodka e martini.
Passámos pelo controlo de bagagem de mão, algumas pessoas tiveram que tirar o cinto e as botas, felizmente não tive essa experiência.
O avião da “Air Memphis” descolou finalmente rumo ao país que é atravessado pelo rio Nilo, o país das tão conhecidas pirâmides e da estátua de Gizet. Após cerca de 5 horas voo, aterrámos no aeroporto de Hurghada, cidade que fica ao largo do Mar Vermelho, a Nordeste do Egipto. Foi provavelmente a pior viagem que fiz de avião… A fome imperou nos passageiros do voo Lisboa – Hurghada do dia 19 de Dezembro de 2005, facto que deve repetir-se vezes sem conta em todos os voos de longa duração da companhia “Air Memphis”…
No aeroporto todos os trabalhadores eram homens. Mulheres? Só passageiras.
Depois de cumprir com os formalismos do passaporte e de atribuladamente reaver a bagagem do porão, ida de autocarro até ao Hotel, isto quando já passava da meia-noite, hora local, 2 horas a mais que em Lisboa.
No “Club Marmara”, hotel de 4 estrelas, esperavam-nos os cozinheiros com um banquete variadíssimo, nós estávamos esfomeados mesmo!
Apesar da viagem e de todo o cansaço, ainda resistimos até cerca das 4 da manhã entre conversas e provas das bebidas egípcias até o sono falar mais alto…
Monday, November 14, 2005
Meant to Be
Destino… Essa palavra invocada vezes sem conta, interpretada de mil e uma maneiras pelos mais variadíssimos povos e culturas, quando abordam o futuro ou relembram o passado ou constatam o presente…
Estava eu a calçar-me, enquanto um tal de Jorge Palma cantava com o acompanhamento de um piano, quando comecei a pensar nessa palavra estranha. As notas musicais começaram a soar de modo pouco comum, como se o efeito de Doppler estivesse presente, mas não fazia sentido, eu estava parado, as colunas da aparelhagem encontravam-se imóveis, só então tudo fez sentido, era o meu pensamento que não parava quieto, era ele que fazia distorcer a melodia que eu ouvia.
Fui à procura do dicionário, ainda semi-descalço, e pude ver o destino, não no verdadeiro sentido da acção, mas do significado:
O destino é o acaso positivo e negativo? Será que o destino é a explicação para tudo? Estará ele sempre presente? Perguntas a que só o destino o responderá...?
Sunday, August 14, 2005
amor...
Ele dá-me forças, ele dá-te a mim, ele dá-me a ti e gosto que seja assim...
Faz-me pensar, faz-me não conseguir sequer pensar, é bom amar...
Traz a felicidade e traz a dor, esse transporte que é o amor...
Saturday, May 07, 2005
Palavras para quê?
Mensagem de Miguel Sousa Tavares, após a morte da sua mãe, Sophia de Mello Breyner Andresen, escritora reconhecida pelo seu trabalho realizado.
Monday, April 11, 2005
Escrevo… mas não quero limitar-me a escrever…
Amo-te… mas não quero limitar-me a amar… quero-te junto de mim!
Saturday, November 20, 2004
Outono
Thursday, July 01, 2004
Azul desbotado
Monday, May 31, 2004
Aparição
Digamos que foi, na minha opinião, a noite mais curta da semana académica... miau
Thursday, May 20, 2004
Meu diário
Ass:Projecto de 5ºAno miau
Tuesday, May 18, 2004
Transição
Friday, April 30, 2004
Momentos de prazer...
Sunday, April 25, 2004
Faca de dois gumes...
Saturday, April 17, 2004
[Untitled]
Thursday, March 18, 2004
Desabafo incontido:
Alma, porque me persegues?
recolhe-se timidamente
porque onde há vida
é onde ela se ressente
Ela crepita por mais
quando está de semblante
chega ao seu auge
em estado ofegante
Queria preenche-la com algo
algo que a fizesse sorrir
porque ela é sôfrega
e anseia por partir
Por vezes porta-se como naja
serpente que me tortura
autêntica fobia
que me leva à amargura
Não quero mais ser invadido
por imposições dela
quero ser independente
ser figura principal da tela
Libertei-me por completo
deixei-a de lado
agora sinto um vazio
por tê-la abandonado! miau
Wednesday, March 17, 2004
Sucessões...
Friday, March 12, 2004
.aNTI CONVENCIONAL
Wednesday, March 10, 2004
Born of frustration!
(1)Para quem anda distraído com qualquer coisa, o átomo não é o elemento mais pequeno que existe. O quasar é constituinte do átomo (enfim, pormenores...). miau
Monday, March 08, 2004
Memórias?
Sunday, March 07, 2004
Preliminares...
Sweet dreams...
Talvez porque ela quis!
Ela é bela e exigente
A natureza é assim com toda a gente
Mas consegui adormecer
Sonhei estar acordado
E não ter que fazer
Então comecei a escrever
É tão bom escrevinhar
Faz-nos sentir livres
Faz-nos sonhar
Mas convém acordar!
Cada dia é importante
Cada um à sua maneira!
Asneira, é por certo
Viver num aperto
Resolvi acordar
Pra desistir da escrita
Parei de escrever
Parei de sonhar
E voltei a viver! miau