Friday, March 28, 2008

"Hold Still"


In this little town

cars they don't slow down
The lonely people here
They throw lonely stares
Into their lonely hearts

I watch the traffic lights
I drift on Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But girl you're so far away

Oh, hold still for a moment and I'll find you
I'm so close, I'm just a small step behind you girl
And I could hold you if you just stood still

I jaywalk through this town
I drop leaves on the ground
But lonely people here
Just gaze their eyes on air
And miss the autumn roar
I roam through traffic lights
I fade through Christmas nights
I wanna set it straight
I wanna make it right
But man you're so far away

Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
You're so close, I can feel you all around me boy
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there

Oh, hold still for a moment and I'll find you
You're so close, I can feel you all around me
And I could hold you if you just stood still
Oh, I'll hold still for a moment so you'll find me
I'm so close, I'm just a small step behind you
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there
I know you're somewhere out there

by David Fonseca

O romântico faz a diferença...
Não sou romântico por fazer a diferença, sou-o porque gosto, porque faz parte de mim!

reflex...

Tuesday, March 25, 2008

"Gato"

Que fazes por aqui, ó gato?
Que ambiguidade vens explorar?
Senhor de ti, avanças, cauto,
meio agastado e sempre a disfarçar
o que afinal não tens e eu te empresto,
ó gato, pesadelo lento e lesto,
fofo no pelo, frio no olhar!
De que obscura força és a morada?
Qual o crime de que foste testemunha?
Que deus te deu a repentina unha
que rubrica esta mão, aquela cara?
Gato, cúmplice de um medo
ainda sem palavras, sem enredos,
quem somos nós, teus donos ou teus servos?

by Alexandre O'Neill
(dia da poesia)

Wednesday, March 19, 2008

Lágrimas

Choro, choro não sei porquê, não sei o que se passa, talvez não esteja bem,
talvez seja da cebola que cozinho para o jantar,
talvez seja do que estou a passar,
um deserto com poucos oásis e poucas pessoas para falar,
um camelo que bebe muito e que não precisa de parar
A minha boca está seca e desidratada
Continuo à espera e não acaba a semanada
hoje é domingo e não estou ressacado
não estou acabado
as cervejas do dia seguinte já estão do meu lado
a minha amada não me deixa começar
adormeço e fico cansado
a vida não me deixa saír deste choro incontido
deixa-me com esta humilhação que me percorre... sempre!

Ilusões

Ilusões, assaltam-me a todo o momento, percorrem e roubam-me os pensamentos, tiram-me o que tenho e deixam-me alerta para o presente. A vida é fácil de entender, nós não a vemos dessa maneira, é antes crua e verdadeira, é parte de todos nós e deixa-nos de tal maneira que nos faz ver que ontem e hoje, mas não amanhã, é uma aventura que perdura até um de nós perder...

Sunday, March 09, 2008

Minha música

Música que me embriaga e que me solta os pensamentos
Entra dentro de mim e controla o meu âmago
Acompanha-me nos bons e maus momentos
Serve-me e é servida por mim
Hoje ouço-a e não me canso
Ontem ouvi-a e ainda me lembro
Amanhã vou ouvi-la e anseio por tal
Quero ouvir mais, até cansar-me de querer
A música pára mas continua dentro de mim
Notas soltas que não têm fim
A vibração do mês de Setembro
Fim do Verão e início do meu ser
Começou no dó e seguiu para sol
O meu medo foi chegar ao dó bemol
A música não termina nem me farta
Eu é que deixo de a ouvir assim que adormecer...

Monday, January 14, 2008

(mu)dança

Sofremos mudanças, trocamos de atitudes, vamos às andanças, sentimo-nos mudados, comemos torresmos e andamos desnudados, mas no fim somos sempre os mesmos!