Wednesday, March 19, 2008

Lágrimas

Choro, choro não sei porquê, não sei o que se passa, talvez não esteja bem,
talvez seja da cebola que cozinho para o jantar,
talvez seja do que estou a passar,
um deserto com poucos oásis e poucas pessoas para falar,
um camelo que bebe muito e que não precisa de parar
A minha boca está seca e desidratada
Continuo à espera e não acaba a semanada
hoje é domingo e não estou ressacado
não estou acabado
as cervejas do dia seguinte já estão do meu lado
a minha amada não me deixa começar
adormeço e fico cansado
a vida não me deixa saír deste choro incontido
deixa-me com esta humilhação que me percorre... sempre!

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