Percorro o corredor e não olho para trás, penso no que deixo,
continuo o meu caminho mas reencontro o que perdi.
O percurso é longo, nunca mais acaba e deixa-me inquieto,
a minha ansiedade não acaba nem o meu desejo de ver uma luz no fim,
ainda às escuras ouço o quebrar do silêncio, ouço o meu coração bater,
a tua presença ilumina-me mas não termina os meu passos,
pois nós caminhamos para a vida
sempre...
Tuesday, October 27, 2009
Saturday, August 29, 2009
Alter-ego
Escrevo-te deste lado, este alter-ego renovado
Quero dizer-te nada, quero que saibas
Vou-te desencontrando, vou-me desencaminhando
A cada noite passada, a cada dia que faltaria
A redenção de um pós-mortal
A minha alma está acima
Acima do Homem e da moral
Abaixo, abaixo de mim alter-ego cego
Cego neste mundo multifacetado
Sozinho e complementado...
Quero dizer-te nada, quero que saibas
Vou-te desencontrando, vou-me desencaminhando
A cada noite passada, a cada dia que faltaria
A redenção de um pós-mortal
A minha alma está acima
Acima do Homem e da moral
Abaixo, abaixo de mim alter-ego cego
Cego neste mundo multifacetado
Sozinho e complementado...
Friday, August 07, 2009
Friday, July 31, 2009
quero ouvir-te...
ouço e quero escrever-te
inspiras-me e quero-te para mim
aproximaste-te de mim
quero o teu sim e quero-te perto do meu fim
és o meu final trágico e banal
és meu final de agosto
o meu desgosto de verão
desgosto do fim deste meu não
que me desmente
e me deixa demente do meu ser
sedento da minha razão
anseio pelo meu sim
que é não aos teus olhos
deixa-me viver sozinho no chão
ouço e quero escrever-te
inspiras-me e quero-te para mim
aproximaste-te de mim
quero o teu sim e quero-te perto do meu fim
és o meu final trágico e banal
és meu final de agosto
o meu desgosto de verão
desgosto do fim deste meu não
que me desmente
e me deixa demente do meu ser
sedento da minha razão
anseio pelo meu sim
que é não aos teus olhos
deixa-me viver sozinho no chão
lume
A chama do isqueiro surge e acende o cigarro virgem
A chama desvanece e o cigarro arde com pujança
o fumo sai fluente ao som da música que ouço
a cerveja acompanha todo este processo
esgota-se aos poucos, escorrega no meu âmago
enhche-me de ilusões
o alcool baixa e as palavras surgem
desbotadas ao início mas fortes depois
A chama desvanece e o cigarro arde com pujança
o fumo sai fluente ao som da música que ouço
a cerveja acompanha todo este processo
esgota-se aos poucos, escorrega no meu âmago
enhche-me de ilusões
o alcool baixa e as palavras surgem
desbotadas ao início mas fortes depois
Thursday, April 16, 2009
passado e futuro
uma nova força está a crescer
não é visível nem se sente verdadeiramente
é discreta e implacável
a nova era começou e já vai no adro
quero e gosto de recordar o passado
traz-me saudade e desejo de revive-lo
não quero envelhecer nunca
por fora que vença a natureza
por dentro que vença a minha destreza
de viver a vida a cada dia
de afastar a cada momento a tristeza...
não é visível nem se sente verdadeiramente
é discreta e implacável
a nova era começou e já vai no adro
quero e gosto de recordar o passado
traz-me saudade e desejo de revive-lo
não quero envelhecer nunca
por fora que vença a natureza
por dentro que vença a minha destreza
de viver a vida a cada dia
de afastar a cada momento a tristeza...
Sunday, April 05, 2009
Me...
As tuas palavras...
As tuas palavras inebriam-me, deixam-me desejar o acompanhar da música que quero ouvir. Ouço-a no meu pensamento e extasio por ouvi-la fora dele, dentro de mim e de ti, longe deles e perto de nós. Quero ouvir a tua voz, não quero pedir, quero ficar a sós, contigo e comigo, sozinhos a rir, a pedir por mais e não esperar pelo amanhã que não queremos chegar, pois hoje é o último dia de hoje...
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Tuesday, March 10, 2009
Busca
Procuro-te...
Penso em ti e olho até ao horizonte
Por entre prédios, ruelas e desvios
Não vislumbro a tua presença
Estás distante dos meus olhos
Mas perto da minha crença
Penso em ti e olho até ao horizonte
Por entre prédios, ruelas e desvios
Não vislumbro a tua presença
Estás distante dos meus olhos
Mas perto da minha crença
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