A minha alma pérfida
recolhe-se timidamente
porque onde há vida
é onde ela se ressente
Ela crepita por mais
quando está de semblante
chega ao seu auge
em estado ofegante
Queria preenche-la com algo
algo que a fizesse sorrir
porque ela é sôfrega
e anseia por partir
Por vezes porta-se como naja
serpente que me tortura
autêntica fobia
que me leva à amargura
Não quero mais ser invadido
por imposições dela
quero ser independente
ser figura principal da tela
Libertei-me por completo
deixei-a de lado
agora sinto um vazio
por tê-la abandonado! miau
No comments:
Post a Comment